Você Realmente Sabe Escolher Quem Ama? Descubra Os Fatores Invisíveis Que Guiam Suas Decisões Amorosas

Você já parou para pensar por que sempre escolhe os mesmos tipos de parceiros?

 

Você já sentiu que, por mais que tente fazer diferente, acaba se apaixonando por perfis similares, que levam a frustrações parecidas?

O que será que está por trás das suas escolhas amorosas? Estamos mesmo conscientes do que nos atende, do que é compatível, do que nos faz bem? Ou será que estamos apenas repetindo padrões emocionais sem perceber?

Ana se perguntava por que sempre acabava em relações que não a faziam feliz. Depois de três términos dolorosos, ela percebeu que não era azar – eram suas escolhas inconscientes. Se você já sentiu que sempre cai nos mesmos padrões, se sente preso a ciclos amorosos frustrantes esse artigo é para você.

Vamos desvendar os fatores ocultos que influenciam suas decisões e, principalmente, o que fazer para mudar essa história.

 

O Que Move Nossas Escolhas Amorosas?

Nossas decisões no amor não são apenas fruto do acaso ou da química momentânea. Elas são moldadas por uma combinação complexa de fatores conscientes e inconscientes, que incluem:

Experiências passadas – Nossa história afetiva, desde a infância, impacta profundamente nossas preferências e expectativas nos relacionamentos.
Estilos de apego – A forma como aprendemos a nos conectar emocionalmente pode determinar como buscamos afeto e segurança no presente.
Esquemas emocionais – Padrões inconscientes criados ao longo da vida influenciam nossas decisões, muitas vezes nos levando a escolhas repetitivas e disfuncionais.
Valores e crenças pessoais – O que consideramos essencial em um relacionamento pode guiar (ou sabotar) nossas escolhas.

Se não temos consciência desses fatores, nossos relacionamentos podem se tornar armadilhas emocionais, onde repetimos os mesmos erros sem entender o porquê.

 

Compatibilidade: Muito Além da Atração

Você já ouviu que “os opostos se atraem”? Na prática, porém, são as semelhanças essenciais que sustentam relacionamentos saudáveis e duradouros.

De acordo com os autores:

Os estilos de apego não são apenas uma teoria abstrata sobre o comportamento humano. Eles afetam como nos sentimos em um relacionamento, nossa segurança emocional e até mesmo nossa saúde física. Compreender o seu estilo e o do seu parceiro pode transformar completamente sua maneira de se relacionar.” (LEVINE; HELLER, 2012, p. 88).

A atração inicial pode ser intensa, mas o que realmente mantém um casal unido são fatores como:

Valores alinhados – Princípios e visões de mundo compatíveis evitam conflitos constantes.
Objetivos de vida semelhantes – Desejos sobre filhos, carreira e estilo de vida são cruciais para a harmonia do casal.
Comunicação eficaz – A forma como lidamos com desentendimentos pode fortalecer ou destruir uma relação.

Exemplo Prático:

Marcos e Laura se apaixonaram rapidamente e tinham grande atração física, mas, com o tempo, começaram a se desentender. Marcos queria uma vida tranquila, valorizava estabilidade e planejamento, enquanto Laura tinha um espírito livre e amava aventuras espontâneas. No início, suas diferenças pareciam fascinantes, mas, com o tempo, se tornaram fonte de frustração e ressentimento. Nenhum dos dois estava disposto a abrir mão do que consideravam essencial para sua felicidade. A relação se desgastou porque, apesar da forte atração, faltava compatibilidade nos pilares fundamentais da vida a dois.

Cuidado com diferenças fundamentais: Divergências em pontos como desejo de filhos, visão financeira ou necessidades emocionais podem gerar desgastes e frustrações irreversíveis.

 

Estamos Cientes do Que Realmente Precisamos?

Será que escolhemos com base no que realmente nos faz bem ou no que estamos acostumados a sentir?

Muitas vezes, nos deixamos guiar por fatores como:

Impulsos emocionais – Nos apaixonamos sem avaliar se a relação realmente atende nossas necessidades.
Expectativas sociais – Escolhemos parceiros que parecem “perfeitos no papel”, mas não são compatíveis emocionalmente.
Medo da solidão – Aceitamos relações que não nos nutrem apenas para não ficarmos sozinhos.
Repetição de padrões – Nos atraímos por perfis que, mesmo problemáticos, são familiares e trazem uma falsa sensação de conforto.

Exemplo Prático:

Carla cresceu em um ambiente onde precisava se esforçar muito para receber atenção e carinho. Quando adulta, escolheu parceiros que também eram emocionalmente indisponíveis, pois esse tipo de dinâmica lhe parecia familiar. A terapia ajudou Carla a perceber esse padrão e, com o tempo, ela passou a buscar parceiros que realmente pudessem oferecer reciprocidade e conexão genuína.

Sem essa consciência, podemos acabar insistindo em relações que alimentam nossas inseguranças ao invés de fortalecer nosso crescimento emocional.

 

Diferenças Que Impactam o “Juntos e Felizes”

Nem toda diferença é um problema, mas algumas podem comprometer completamente o sucesso da relação. Entre os fatores que mais geram rupturas estão:

Visões opostas sobre o futuro – Exemplo: Um quer filhos, o outro não.
Diferentes necessidades emocionais – Um precisa de proximidade e afeto, o outro valoriza independência extrema.
Falta de diálogo e escuta ativa – Quando um casal não sabe comunicar suas necessidades, as frustrações se acumulam.
Desalinhamento nos valores fundamentais – Ética, propósito de vida e princípios pessoais divergentes geram atritos contínuos.

Caso Clínico:

Bruno buscou terapia após terminar um relacionamento de anos. Ele percebeu que sempre escolhia mulheres que demandavam muito dele emocionalmente, mas que, no fundo, não estavam alinhadas com seus valores e objetivos de vida. Ao trabalhar na terapia, Bruno compreendeu que sua busca era motivada por um esquema de subjugação: ele sentia que precisava provar seu valor agradando o outro. A partir dessa compreensão, ele conseguiu estabelecer limites mais saudáveis e construir relações mais equilibradas.

Se essas diferenças não forem identificadas e trabalhadas, a relação pode ser marcada por ciclos de conflito e frustração.

 

Como o Processo Terapêutico Pode Ajudar Você com Essa Dor?

O autoconhecimento é a chave para transformar suas escolhas amorosas. A terapia pode ajudá-lo a:

Compreender as dinâmicas da química esquemática – Identificar padrões emocionais repetitivos e desconstruí-los.
Fortalecer o Adulto Saudável – Desenvolver segurança interna para fazer escolhas alinhadas às suas reais necessidades.
Romper com a busca por validação externa – Aprender a valorizar a si mesmo, sem depender do reconhecimento do outro.
Escolher relações nutritivas – Deixar de aceitar qualquer vínculo apenas por medo da solidão.

Quanto mais você se conhece, mais saudáveis serão suas escolhas.

 

Aprofunde Seu Conhecimento

Maneiras de Amar – Amir Levine & Rachel Heller

Sua História de Amor Kelly Paim e Bruno Luiz Avelino Cardoso                             

Armadilhas da Química Amorosa – Bruno Luiz Avelino Cardoso e Kelly Paim
Reescrevendo a sua história: um guia prático de terapia do esquema – Adriana Galvão, Talita Conde e Tatiana Canuto

Por Que Confiar Neste Conteúdo?

Este artigo foi construído com base na Terapia do Esquema e na Teoria do Apego, modelos cientificamente validados que ajudam a compreender padrões emocionais e desenvolver um Adulto Saudável.

Minha experiência clínica e formação especializada me permitem ajudar meus pacientes a transformarem suas relações a partir do autoconhecimento e da mudança de padrões inconscientes.

 

Referencial Teórico
  • LEVINE, Amir; HELLER, Rachel. Maneiras de amar: como os padrões de apego definem nossos relacionamentos – e o que fazer para transformá-los. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017.
  • PAIM, Kelly; CARDOSO, Bruno Luiz Avelino. Sua história de amor: compreenda os padrões que moldam seus relacionamentos e transforme sua vida afetiva. Porto Alegre: Sinopsys, 2022.
  • CARDOSO, Bruno Luiz Avelino; PAIM, Kelly. Armadilhas da química amorosa: compreenda os ciclos viciosos dos seus relacionamentos. Porto Alegre: Sinopsys, 2021.
  • GALVÃO, Adriana; CONDE, Talita; CANUTO, Tatiana. Reescrevendo a sua história: um guia prático de terapia do esquema. Porto Alegre: Sinopsys, 2022.
  • YOUNG, Jeffrey E.; KLOSKO, Janet S.; WEISHAAR, Marjorie E. Terapia do esquema: guia do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2008.
  • BOWLBY, John. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artmed, 2004.

 

 

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