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Você já se pegou justificando um relacionamento que não lhe faz bem? Dizendo frases como:
➡ “Já passei por coisas piores que isso.”
➡ “E se eu deixar ele e não encontrar mais ninguém?”
➡ “Mas ele vai mudar.”
➡ “Ele não é ruim, não me faz tão mal assim como parece.”
Essas frases, embora pareçam racionais, na verdade, escondem um emaranhado de padrões emocionais inconscientes que nos aprisionam em vivências que não atendem às nossas necessidades.
Por que insistimos em relações que nos fragilizam e impactam nossa autoestima, impedindo-nos de explorar nosso potencial?
Neste artigo, vamos desvendar os padrões psicológicos que nos mantêm presos ao que não nos nutre e entender como a Terapia do Esquema pode ser uma chave para sair desse ciclo.
Se esse tema faz sentido para você, continue lendo. Há uma solução.
Segundo a Teoria do Esquema, de Jeffrey Young, nossas experiências precoces moldam nossas crenças e comportamentos. Quando crescemos sem ter algumas necessidades emocionais básicas atendidas, desenvolvemos esquemas desadaptativos – padrões profundos e rígidos que impactam diretamente nossas relações.
Todo ser humano tem necessidades emocionais básicas que precisam ser satisfeitas para um desenvolvimento saudável. Essas necessidades são:
✔ Segurança e vínculo emocional – Sentir-se amado, aceito e seguro.
✔ Autonomia e competência – Sentir-se capaz de agir e decidir por conta própria.
✔ Autoexpressão e espontaneidade – Poder ser autêntico sem medo de julgamento.
✔ Limites realistas e autocontrole – Ter equilíbrio e saber até onde podemos ir. ✔ Espaço para prazer e lazer – Ter momentos de leveza e satisfação, sem culpa.
Quando essas necessidades não são atendidas na infância, desenvolvemos crenças que nos fazem agir de maneira disfuncional nos relacionamentos e na vida de um modo geral. Isso explica por que Patrícia: “Já passei por coisas piores que isso.” e Fernanda: “Ele não é ruim, não me faz tão mal assim como parece.”, mesmo infelizes, continuam insistindo em relações que não as preenchem.
Quando nos mantemos em relações que não nos fazem bem, nossa autoestima se torna cada vez mais frágil. Aceitar menos do que merecemos reforça a crença de que não somos dignos de mais. A insistência nesses relacionamentos pode estar enraizada em uma baixa percepção de merecimento e na crença de que “esse é o melhor que posso ter”.
Mas o que nos leva a sentir que não somos merecedores de algo melhor?
Desde a infância, nossa autoimagem e senso de merecimento são moldados pelas experiências que vivemos. Se crescemos ouvindo que não somos bons o suficiente, que precisamos nos esforçar para sermos amados ou que carinho deve ser conquistado, tendemos a replicar essa lógica nos relacionamentos adultos.
Se você acredita que precisa “trabalhar”(fazer muito) para ser amada, é provável que veja relações difíceis como um desafio a ser superado, e não como um sinal de alerta. Isso reforça um ciclo de autossacrifício que impede que você aceite um relacionamento onde suas necessidades sejam naturalmente atendidas.
Além disso, a autoestima não se trata apenas de como você se vê, mas de como você se permite ser tratada. Quanto menor a autoestima, maior a tendência de aceitar pouco, justificar o inaceitável e manter-se em relações que, no fundo, você sabe que não fazem bem.
Essa fragilidade pode ser agravada pelo medo da solidão. Para algumas pessoas, estar em um relacionamento insatisfatório parece melhor do que enfrentar a possibilidade de estar sozinha. Isso reforça ainda mais a aceitação de vínculos que não contribuem para o bem-estar emocional.
Outro ponto fundamental é o conceito de Relacionamento Potencial: muitas vezes, não estamos apaixonados pela pessoa como ela é, mas sim pelo que acreditamos que ela pode se tornar.
Se essa pessoa nunca mudar, você ainda escolheria estar nesse relacionamento?
Isso acontece porque, em alguns casos, projetamos no outro um ideal que nunca foi real. Apostamos no potencial de mudança e, com isso, negligenciamos os sinais que a relação já nos dá no presente. Quando investimos tempo e energia tentando transformar alguém, estamos, na verdade, nos agarrando a uma fantasia – e não à realidade do vínculo que temos.
Se você sente que precisa mudar o outro para que a relação funcione, pode ser um sinal de que sua autoestima está condicionada ao reconhecimento externo e não no atendimento das suas necessidades. Mas será que essas escolhas, que essas ações realmente nutre você?
✔ Eu amo essa pessoa como ela é hoje ou como imagino que ela possa se tornar?
✔ Se nada mudar, essa relação ainda vale a pena?
✔ O esforço para manter esse relacionamento vem da minha vontade genuína ou do medo de ficar só?
✔ Sinto que preciso me provar constantemente para ser valorizada?
Reflita sobre essas questões. Um relacionamento saudável não deve ser um campo de batalha para provar seu valor ou transformar o outro em alguém que ele não quer ser.
➡ Esquema de Abandono: O medo intenso de ficar só nos faz segurar relações que não nos satisfazem, porque a solidão parece mais assustadora do que estar infeliz ao lado de alguém. Isso explica o pensamento de Patrícia: “E se eu deixar ele e não encontrar mais ninguém?”
➡ Esquema de Privação Emocional: A crença de que nunca seremos plenamente amados e compreendidos. Isso nos leva a aceitar migalhas, justificando com frases como: “Ele não é ruim, não me faz tão mal assim como parece.” Mas também não nos faz bem.
➡ Esquema de Subjugação: Colocar o outro acima de si mesmo, ignorando seus desejos e necessidades para manter a relação.
➡ Esquema de Autossacrifício: A sensação de que devemos salvar o outro, mesmo que isso custe nossa felicidade. Isso aparece na justificativa: “Mas ele vai mudar.”
Esses esquemas, quando ativados, fazem com que nos apeguemos a relações que não nos nutrem, mantendo um ciclo de frustração e baixa autoestima, afetando várias áreas da vida.
Diante dessas crenças, nosso cérebro adota modos de enfrentamento para lidar com o desconforto. Os principais são:
Modo de Enfrentamento |
Como se Manifesta? |
Exemplo Prático |
Modo de Rendição |
A pessoa aceita o que não a faz bem por medo de perder a relação. |
“Eu fico porque já passei por coisas piores.” |
Modo de Evitação |
A pessoa foge emocionalmente, se conforma e minimiza os impactos negativos. |
“Ele não me faz tão mal assim, então está tudo bem.” |
Modo de Hipercompensação |
A pessoa tenta mudar o parceiro para torná-lo o que deseja. |
“Se ele mudar, tudo ficará melhor.” |
Se você precisa mudar alguém para conseguir se sentir feliz na relação, será que você está realmente se relacionando com essa pessoa ou com a ideia do que ela poderia ser?
Imagine que esse parceiro nunca mude. Do jeito que ele é hoje, você o escolheria novamente?
Se a resposta for não, então o que está mantendo você aí?
✔ Autoconfiança para construir relações mais saudáveis.
✔ Liberdade emocional para se priorizar.
✔ Relações mais nutritivas e equilibradas.
✔ Menos ansiedade e sofrimento emocional.
✔ Um senso renovado de merecimento e amor-próprio. ✔ Sentir que não precisa ‘provar seu valor’ para alguém.
✔ Sentir a leveza de estar em um relacionamento que te acolhe, e não que te exige.
✔ Aprender a dizer ‘não’ sem culpa e sem medo de ser deixada (o).
Fernanda passou anos tentando mudar o parceiro, acreditando que, se ele se transformasse, a relação finalmente daria certo. Mas, com o tempo e a dor da frustração repetida, percebeu que a verdadeira mudança precisava começar dentro dela.
No início, sentiu medo da solidão. Questionou-se se encontraria alguém que realmente a compreendesse. Mas, conforme avançava em seu processo terapêutico, aprendeu a se escutar, a reconhecer suas reais necessidades e a se fortalecer emocionalmente.
Com o tempo, estabeleceu limites saudáveis e foi se retirando daquilo que não a fazia feliz. Ao entrar em um novo relacionamento, percebeu algo transformador: não precisava mais moldar ninguém para ser feliz. Pela primeira vez, escolheu alguém que já era compatível com o que ela desejava – sem precisar se anular ou tentar consertar o outro.
Se essa reflexão fez sentido para você, imagine como seria contar com apoio para transformar esse padrão e construir relações mais saudáveis. Vamos falar sobre isso?
Se você deseja entender melhor como romper padrões emocionais que o mantêm preso a relações frustrantes, confira estas leituras:
Armadilhas da Química Amorosa: Aprenda com a Terapia do Esquema a Identificá-las e Encontre Relacionamentos Saudáveis. – Bruno Luiz Avelino Cardoso e Kelly Paim
Sua História de Amor: Um Guia Baseado na Terapia do Esquema para Compreender seus Relacionamentos e Romper Padrões Negativos. – Kelly Paim e Bruno Luiz Avelino Cardoso
Reescrevendo a sua história: um guia prático de terapia do esquema. – Adriana Galvão, Talita Conde e Tatiana Canuto
Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás. – Kristin Neff
BOWLBY, John. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artmed, 2004.
GALVÃO, Adriana; CONDE, Talita; CANUTO, Tatiana. Reescrevendo a sua história: um guia prático de terapia do esquema. São Paulo: Sinopsys, 2022.
YOUNG, Jeffrey E.; KLOSKO, Janet S.; WEISHAAR, Marjorie E. Terapia do esquema: guia do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2008.
NEFF, Kristin. Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás. Rio de Janeiro: Sextante, 2015.
O primeiro passo para sair desse ciclo é decidir que você merece mais. Está pronta para dar esse passo?
Você não precisa viver tentando consertar o outro. É hora de se escolher.
Se você sente que está presa nesse ciclo, saiba que há uma saída.
Você merece um relacionamento que te nutra e fortaleça. Vamos juntos construir esse caminho?
Agende sua consulta e descubra como a Terapia do Esquema pode ajudá-lo a romper padrões e construir uma vida mais plena.
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